quinta-feira, 10 de junho de 2010

Polícia Federal investiga fraudes ao INSS em Minas Gerais


A Polícia Federal, em conjunto com os demais integrantes da força tarefa - INSS e Ministério Público Federal – deflagrou na manhã de hoje, 10 de junho, a Operação Fox. A operação investiga o envolvimento de duas pessoas com a concessão fraudulenta de inúmeros benefícios previdenciários e assistenciais que geraram prejuízos ainda não calculados aos cofres do INSS. Na manhã de hoje, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e região metropolitana.

Os investigados, um deles bacharel em Direito, trabalhariam oferecendo serviços de intermediação nas concessões de benefícios junto ao INSS. Porém, para tal, utilizavam vários artifícios, tais como falsificação documental, inclusive com a criação de pessoas inexistentes, indução à simulação de doenças psiquiátricas e inserção de vínculos empregatícios fictícios, sem os quais os respectivos benefícios seriam negados.

Análises realizadas pela força tarefa previdenciária chegaram a dois envolvidos principais, com o apontamento de pelo menos 30 benefícios concedidos com indícios de irregularidades, até o momento.

Os documentos apreendidos hoje serão analisados pela Polícia Federal e auditados pela Assessoria de Pesquisa Estratégica do INSS/MG, mediante convocação dos supostos segurados. Após, os benefícios fraudulentos serão cancelados e serão iniciados os procedimentos para a devolução aos cofres públicos do montante indevidamente pago às referidas pessoas.

No âmbito criminal, os responsáveis serão indiciados e poderão responder pelo crime de estelionato qualificado contra o INSS (art. 171, parágrafo 3º. do Código Penal Brasileiro), com pena de 1 a 6 anos, mais multa.

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